Os coworkings existem há muito tempo no mercado, como espaços compartilhados por diversas empresas. Mas nos últimos anos, o coworking deixou de ser apenas um formato de ocupação do ambiente para se tornar um estilo de vida, uma comunidade.
Essa realidade começou a se transformar com os avanços das tecnologias digitais que impulsionaram o aumento de profissionais freelancer e deu início ao modelo das startups. Os coworkings se transformaram em verdadeiras comunidades, em ambientes inspiradores que encorajam o convívio, a colaboração mútua e a coletividade, otimizando espaços com soluções customizadas.
Hoje, os coworkings são um mercado que envolve mais de 200 mil pessoas em mais de 1.000 espaços de compartilhamento e estão presentes em 169 municípios diferentes, sendo o estado de São Paulo líder no segmento com 465 coworkings, seguido pelo Rio com 123 e Minas Gerais com 99. Brasília aparece como a quinta cidade do Brasil em quantidade de coworkings, tendo 35 unidades. [1]
Serviços disponíveis em um espaço de coworking.

Números sobre serviços disponíveis em coworkings brasileiros. Imagem: Censo Coworking 2018
Os serviços ofertados podem mudar bastante de um coworking para o outro, mas podemos citar ao menos 7 que são fundamentais em todos eles:
- Salas privativas.
Você pode optar por usar diferentes formatos de salas, por agendamento ou de forma permanente.
- Escritório virtual.
Você só utiliza a infraestrutura para demandas específicas e apenas quando necessário. Bom para quem já optou pelo home office.
03.Endereço fiscal.
Independente de se usar a infraestrutura do espaço, você mantém o seu endereço fiscal sediado no coworking.
- Sala de treinamento e sala de reunião.
São espaços para quando o profissional precisa se reunir com mais gente. Seja em salas de reunião com suporte de tecnologia de apresentação, videoconferência e serviço de copa e cozinha, ou em salas de treinamento para workshops e palestras.
- Atendimento telefônico.
O coworking disponibiliza serviço de atendimento telefônico, recebendo os recados e transferindo ligações para o seu ramal, telefone fixo ou celular.
- Gestão de agenda.
Para o profissional que precisa de um suporte na gestão de agenda e compromissos.
- Área coletiva.
Seja um café, uma copa ou um mini bar para o happy hour. Sejam estações de trabalho coletivas, lounges e espaços de descompressão e lazer. É importante que sejam disponibilizados alguns pontos de encontro que fortaleçam o senso de comunidade no endereço.
Diferença entre o coworking e o escritório compartilhado.

Entrada do coworking CO.W, em São Paulo (CO.W/Divulgação)
Além de serem menos formais e financeiramente mais acessíveis, o que mais diferencia um coworking de um escritório compartilhado é o senso de comunidade. Não se trata apenas de se dividir espaço, e sim dividir experiências.
A troca de expertise, o networking, a união de forças para o desenvolvimento de negócios em conjunto e os diferentes níveis de apoios entre os profissionais aceleram novos projetos e os tornam viáveis na mesma velocidade das transformações digitais.
Outra diferença grande entre as duas modalidades de espaço é o tempo de duração dos contratos. Enquanto escritórios compartilhados firmam contratos de 1 a 3 anos, os coworkings oferecem acordos de curto prazo, indo de 3 meses a 1 ano.
Números que impressionam.
Depois do bum de 2017, quando o segmento de coworkings finalmente se consolidou, o mercado atingiu números [2] impressionantes como:
- 127 milhões de reais movimentados (+57%);
- Envolvendo 214 mil pessoas;
- Em 88 mil estações de trabalho;
- Gerando 7 mil empregos diretos.
Os coworkings vieram para ficar.
A transformação digital levou a uma revolução na forma das pessoas trabalharem. E com isso, cada vez mais gente se torna um empreendedor individual com necessidade buscar um lugar adequado para suas demandas de trabalho e por um ótimo custo-benefício. Por isso os coworkings são uma realidade inevitável, inteligente e sem data para acabar.
Leia também:
[1] e [2] Fonte: Censo Coworking 2018 Imagem em destaque: Desk Coworking (Foto divulgação)
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